História da Paróquia

História da Paróquia

Como tudo começou

No ano de 1987, após uma visita pastoral de dom Silvestre Luiz Scandian pelas paróquias de Vila Velha, o arcebispo demonstrou o desejo e a necessidade de formar mais comunidades. Elas deveriam ser de menor porte e um espaço em que todos se conhecessem e voltassem a conviver mais fraternalmente, assim como os primeiros cristãos viviam. Essa seria também, uma forma de oferecer às pessoas que moravam nas redondezas a oportunidade de se envolverem mais com a Bom Pastor e os trabalhos da igreja católica. 

O vigário, frei Vitalino, e os freis franciscanos que trabalhavam na região naquela época (freis Jorge, Paulo, Márcio e Aurélio) abraçaram a proposta e mobilizaram os seus respectivos contatos para a formação de mais comunidades no final de 1987. 

O casal Lauro e Tereza, atuantes no Santuário como ministros da Eucaristia naquele período, passaram a morar na região entre Itapuã e Praia da Costa. E logo foram convidados por frei Vitalino a formar uma equipe e começar uma comunidade na região. Aceitaram o desafio e convidaram outros casais da região, principalmente os que haviam participado do Encontro de Casais com Cristo (ECC), para uma primeira reunião. 

Diante do pedido do bispo, os freis franciscanos (responsáveis pela paróquia Nossa Senhora do Rosário naquela época) convidaram o casal encontrista para que juntamente com outros casais pudessem formar esta comunidade. 

E assim, em 28 de janeiro de 1988, com frei Jorge e os primeiros sete membros, surgia a nova Comunidade de Vila Velha, utilizando o espaço de uma residência cedido com fé – que por algum tempo serviu para os encontros, estudos, formação e celebrações que deram início à Comunidade Bom Pastor.

Naquele primeiro encontro foi feita uma leitura bíblica sobre a vivência dos primeiros cristãos em comunidade. Frei Jorge fez uma explanação a todos os presentes sobre a proposta cuja semente foi plantada naquele dia. 

Logo, o assunto principal passava a ser como conseguir um terreno para a construção da igreja e o nome que seria dado à nova comunidade católica da Praia da Costa. Todos os participantes saíram da reunião confiantes de que a comunidade se tornaria uma realidade.

O casal Vania de Lourdes Netto de Jesus e Arildo de Jesus, lembra que gentilmente ofereceu a própria casa como sede das primeiras reuniões com os demais casais Teresa e Lauro, Nilza e Binda e, também, José Shimabuco. As reuniões passaram a acontecer a cada 15 dias e, no segundo encontro, realizado no dia 19 de fevereiro, com a presença de mais um casal, foram sugeridos alguns nomes para a nova Comunidade. Os primeiros indicados foram: O Bom Pastor; Medjugore; Costa Azul; Nossa Senhora da Penha e Rainha da Paz.

O nome Costa Azul havia saído vencedor (por 4 votos a 3). Mas, um membro do grupo acabou decidindo mudar o voto para “O Bom Pastor”. E, diante do empate, ficou decidido que nas próximas reuniões cada um dos casais levaria mais um casal convidado. Na reunião seguinte, com mais pessoas, ficaria melhor para que o nome da comunidade fosse decidido. O nome mais votado nas três reuniões e o escolhido foi “O Bom Pastor”, pois é aquele que acolhe, cuida, protege, que orienta, que dá a vida por seu rebanho e que levou o grupo a perceber a missão que tinha iniciado.

Também foi decidido que era necessário colocar uma barraca na Festa da Penha, para arrecadar fundos para a eventual compra de terreno. As reuniões seguintes aconteceram com cerca de 15 pessoas e a presença de frei Vitalino, que falou sobre “O que é ser uma comunidade?”. E ainda teve a presença do casal Kátia e Alonso, da Comunidade de Itaparica, que ajudou a animar o ambiente com louvores, violão e canto.

Junto com “O Bom Pastor”, no mesmo ano, nasceu a Associação Lar Frei Aurélio, o projeto de Paz, que a princípio era formado por um grupo do ECC, que se reunia no Santuário de Vila Velha e que contava com a participação de um casal membro da comunidade.

Algumas reuniões, com o intuito de ter mais adesões, acabaram se tornando itinerantes. Como novos interessados desconheciam o local em que seria realizada a reunião seguinte decidiu-se que, a partir daquele momento, todas as reuniões passariam a ser realizadas no mesmo endereço na Rua Afonso Pena.

Vale lembrar que naqueles encontros, que eram alegres e animados com muito canto e louvores a Deus, também não faltava a presença fiel e marcante dos mosquitos, que na época eram o terror dos moradores de Vila Velha.

Os talentos eram apresentados e, com isso, foram surgindo as equipes de trabalho em prol da formação e do crescimento da Comunidade tais como: equipe de música, apoiada por irmãos de outras comunidades da paróquia, equipe do Dízimo, Bordadeiras (as meninas dos bordados, que no princípio se reuniam em uma residência localizada na Avenida Hugo Musso e, mais tarde, passaram a ser realizadas no Condomínio da Portal da Praia), Liturgia, Crisma, Batismo, Pastoral da Saúde, Catequese (que tinha várias turmas e as do sábado os encontros eram realizados no Educandário, na Rua Humberto Serrano).

De acordo com os documentos que registram a fundação, naquela época descobriu-se, por intermédio de uma planta imobiliária da região da Praia da Costa, a existência de uma área reservada para a construção de uma praça. Foi feito um abaixo assinado e encaminhado à Prefeitura Municipal de Vila Velha (PMVV) solicitando a desafetamento de uma parte daquela área para a construção da igreja. Entretanto, o prefeito da época, Magno Pires, do Partido dos Trabalhadores (PT) indeferiu o pedido. 

Mas, a Comunidade Bom Pastor não desanimou e nem desistiu. Continuava crescendo em número e equipes. Na reunião realizada na casa de José Receputi e Idair, surgiu a primeira equipe de canto. Um encontro marcante que encantou a todos com os talentos musicais presentes. A partir daquela data José (apelidado de Seu Zé) passou a integrar a equipe de canto como membro fixo. E, tempos depois, Idair formou a equipe das bordadeiras da Comunidade (“as meninas da Bom Pastor”), que se reuniam na residência na Rua Hugo Musso. Depois no Condomínio Portal da Praia, na Praia da Costa.

– A Primeira Missa realizada no Dia do Bom Pastor, em 24 de abril de 1988, foi celebrada por frei Jorge.

– A Primeira festa junina Arraiá do Bom Pastor teve a participação ativa dos vizinhos. E, mais tarde, se tornaria uma festa tradicional do bairro e uma das mais conhecidas do município de Vila Velha.

– A Primeira Missa de Natal realizada no terraço da residência do casal Arildo e Vania, na Rua Afonso Pena, ficou repleta de fiéis que demonstravam como a Comunidade estava crescendo. Novas equipes foram se formando como Dízimo e Pastoral da Saúde.

– Em 1989, foi celebrado o primeiro aniversário da Comunidade (28 de janeiro de 1989) presidida por frei Vitalino, em plena Rua Afonso Pena, debaixo de uma árvore, com a participação das Comunidades São Francisco e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

No primeiro ano de fundação foram registradas algumas participações da Bom Pastor:

– Domingo de Ramos junto à Comunidade São Francisco de Assis (em Itapuã); criação da equipe do Dízimo (Teresa e Vânia. E Tarcísio Caetano como tesoureiro) e da Pastoral da Saúde (Lauro e Teresa); a Primeira missa (24 de abril de 1988); Domingo do Bom Pastor (celebrado por frei Jorge no terraço da casa de Vania e Arildo).

– O 1º “Arraiá do Bom Pastor” superou dificuldades de falta de mão de obra e voluntariado na montagem de barracas. Foram apenas quatro membros da comunidade trabalhando como voluntários na organização e montagem, mas que ajudaram muito. A participação dos vizinhos contribuiu para que o ambiente da festa fosse o melhor possível, o que a tornaria uma festa tradicional no local escolhido (na rua, em frente ao Condomínio Costa Azul). O casal Arildo e Vania recorda que a missa de Natal aconteceu no terraço deles, com espaço lotado, o que demonstrava o quanto a comunidade estava crescendo e se fortalecendo.

Era preciso ter um terreno...

Os esforços para obter um terreno, aquele mesmo que foi indeferido em 1988, continuaram com mais intensidade, principalmente pelo fato de existirem associados ao Lar Frei Aurélio. Isso proporcionou uma parceria que poderia servir de modelo para qualquer entidade religiosa, pois juntou-se o objetivo do Lar para ajudar crianças carentes e o da comunidade de servir ao Bom Pastor, envolvendo ação e oração.

De 1989 a 1992 foi considerado um período de transição e fortalecimento, pois as reuniões das equipes de Canto e Liturgia, Batismo, Crisma e Catequese aconteciam em dias diferentes no terraço da Rua Afonso Pena.

A partir de 1991, as celebrações e as missas passaram a ser realizadas no Condomínio Costa do Sol, visando acolher os moradores daquele conjunto residencial na Comunidade. Logo, o espaço se tornou pequeno e as missas passaram para o Condomínio Costa Azul. Com celebrações às 8h30 com o culto infantil e às 17h30 com a missa.

Foi um período de muitas orações, lutas, acompanhamento da tramitação do processo para desafetar o terreno tão sonhado pela Comunidade e pelo Lar Frei Aurélio na Prefeitura Municipal Vila Velha.

Finalmente o projeto de Lei nº 2650, foi encaminhado pelo prefeito da época e aprovado pelos 14 vereadores da Câmara de Vila Velha presentes na Assembleia. Foi um dia marcante para toda Comunidade Bom Pastor. E da Paróquia Nossa Senhora do Rosário. Uma batalha vencida. Todos os presentes participaram, com emoção, e no final cantaram “Sou Bom Pastor, ovelhas guardarei…”.

No dia do Bom Pastor daquele ano foi celebrada, por frei Aurélio e concelebrada por frei Vitalino, a Primeira Missa no local em que foi construído o templo e a sede da Associação do Lar Frei Aurélio. Estavam presentes membros da comunidade, associados do Lar e representantes das comunidades irmãs da Paróquia Nossa Senhora do Rosário. 

Parecia uma festa de fé e gratidão. Todos os presentes agitavam bandeirinhas brancas, simbolizando a paz e a esperança no futuro e no novo templo. Naquele dia foi cravado um cruzeiro (cruz produzida com toras de eucalipto) para mostrar a presença de Cristo Bom Pastor.

O projeto arquitetônico foi reapresentado e aprovado na Prefeitura no dia 26 de junho de 1991. No dia 17 de agosto daquele ano as obras foram efetivamente iniciadas e foi formada uma equipe de obras.

Por intermédio da realização de muitos eventos, jantares, bazares, chás, doações, livro de ouro, rifas e campanhas diversas entre as empresas construtoras do município é que foi possível seguir com a obra sem que não houvesse nenhuma interrupção desde que foi iniciada.

Lar Frei Aurélio inaugurou

Finalmente, no dia 12 de outubro de 1995, o sonho que se sonhou junto fez-se real. A nova realidade do Lar Frei Aurélio, fruto da união e do sonho de muitos, começava de fato naquele momento. A sede do Lar Frei Aurélio foi inaugurada na presença de sobrinhos do frei Aurélio, cônego Mauricio, frei Vitalino, frei Ladí, Comunidades da Paróquia, associados do Lar, benfeitores, voluntários e membros das comunidades, prefeito e vereadores. A Igreja naquela época ainda estava inacabada.

Em 1996 o Lar Frei Aurélio iniciou oficialmente as atividades e começou a funcionar atendendo 40 crianças. Foi uma época de novos desafios, que fizeram todos os envolvidos crescerem no amor e no servir aos que mais necessitam.

No ano seguinte já eram 60 crianças beneficiadas pelo projeto do Lar. E alguns anos depois esse número chegou a 75 crianças atendidas.

O tempo correu e em 1998 foram comemorados os 10 anos de vida da Comunidade. Foi uma grande festa, com direito a caminhada pelas ruas do bairro, Tríduo e missa com a presença de frei Ladí, frei Claudio e frei Vitalino como convidado especial para celebrar aquele momento.

Naquela época a equipe teve a graça de receber formação na Escola de Teologia e de Catequese na paróquia para os leigos engajados.

Foi um tempo de renovação e crescimento. Surgiram novos Ministros Extraordinários da Santa Eucaristia, da Palavra, Batismo, Testemunha Qualificada do Matrimônio, das Exéquias, sempre indicados pelos membros da Comunidade que eram preparados para o chamado de servir aos irmãos e à Comunidade.

Com o crescimento dos bairros Itapoã e Praia da Costa, o bispo da época, dom Luiz Mancilha Vilela viu a necessidade de criar a paróquia nova. Assim, em 2007, a Comunidade Bom Pastor deixou de ser da paróquia franciscana Nossa Senhora do Rosário e passou a pertencer a Paróquia Diocesana São Francisco de Assis, tendo como pároco o padre Hiller.

No período de 2000 até 2007, a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, da qual fazíamos parte, era considerada como setor Praia da Costa. E depois, com algumas mudanças na paróquia, a Bom Pastor passou a fazer parte do Setor Itapoã. Naquela época o frei Ladí Antoniazzi era o nosso segundo pároco.

Como mencionado, naquele tempo, a Paróquia Nossa Senhora do Rosário recebeu vários freis jovens para trabalhar nas comunidades. Frei Gilmar, que muito ajudou a Bom Pastor, frei Laerte, frei Miguel e frei Florival, que encantou a todos com o dom musical que possuía. Ele celebrou a ordenação diaconal dele e tempos depois, a ordenação sacerdotal, em que muitos membros da comunidade fizeram questão de participar para prestigiá-lo. Foram como missionários até Sorocaba, terra Natal de frei Florival. E, em caravana, estiveram no dia da ordenação dele. Foi um momento inesquecível.

Depois frei Zezinho celebrou sua ordenação sacerdotal no Santuário. E, na Comunidade Bom Pastor, ele celebrou a primeira missa da carreira evangelizadora.

Com o crescimento dos bairros Itapoã e Praia da Costa e a maturidade de fé das comunidades dos setores, o bispo daquela época, dom Luiz Mancilha Vilela viu a necessidade de criar mais paróquias.

Depois de um tempo de preparação, no dia 2 de fevereiro de 2007, a Comunidade O Bom Pastor deixou de ser da paróquia franciscana Nossa Senhora do Rosário e passou a pertencer à Paróquia Diocesana de São Francisco de Assis de Itapoã, juntamente com as outras comunidades do setor.

Na Paróquia Diocesana São Francisco de Assis, o pároco era o jovem padre Hiller, que assumiu tudo com entusiasmo, fervor e dedicação, e a cada dia foi perseverando a incentivar o engajamento de novos fiéis nos trabalhos das equipes e movimentos. Assim, nesta Paróquia, passou-se a ter o apoio do padre Lázaro, padre Thiago (fruto do grupo de jovens da comunidade de Itapoã), dos freis Adriano, Valdecir, Atamil, do padre Adilson e do frei Alberto.

Sob a administração da nova paróquia, a Bom Pastor passou a ter mais celebrações, sempre missas, e não só aos domingos, mas, também, em dias da semana e com frequentes adorações ao Santíssimo.

O Lar Frei Aurélio contou muito com o apoio do nosso querido pároco Hiller, que nunca mediu esforços e dedicação ao Projeto de Paz da Comunidade Bom Pastor e, inclusive, tornou-se presidente da Associação Lar Frei Aurélio Stulzer (Alfas).

Nos seis anos seguintes de caminhada, percebeu-se um aumento gradativo de novos fiéis na participação das equipes, principalmente dos jovens. A presença marcante das Freiras do Verbo Encarnado trouxe novo ardor na Catequese infantil, no Crisma, no Grupo de jovens e, também, nas crianças do Lar Frei Aurélio.

Novas equipes

Observou-se um aumento significativo de pessoas que passaram a atuar nas equipes, em um processo natural de renovação, pois atuar em comunidade é um processo dinâmico no decorrer dos anos que se passam. Com a implantação da Escolinha de Jesus e do Coral Bom Pastor, notou-se que havia mais entusiasmo e harmonia nos cânticos. Além disso, havia a Escola de Violão.

Não se pode deixar de mencionar a construção da Ermida da Mãe Peregrina, local de oração e reflexão, de paz, local das celebrações festivas da Paróquia, entre elas a Oração das 1.000 Ave Marias. Um ponto de destaque também foi a ordenação do diácono Cláudio, fruto de conversão e atuação na Paróquia.

Outro momento marcante em que a comunidade participou foi nas Missões, juntamente com toda a Paróquia, com a presença dos padres e freiras missionárias do Verbo Encarnado.

No ano de 2012 aconteceu a trezena de Santo Antônio, missa mensal na intenção do Lar Frei Aurélio. E, assim, a Comunidade Bom Pastor chegou aos 25 anos de caminhada ao encontro de Jesus, o Bom Pastor.

A Comunidade Bom Pastor virou Paróquia Bom Pastor Praia da Costa

Segundo mostram os documentos e relatos de fundação, com o crescimento dos bairros Itapoã e Praia da Costa, em 2007 a Bom Pastor passou a pertencer a paróquia diocesana São Francisco de Assis. E de 2000 a 2007 passou para o setor Itapoã e logo depois virou paróquia.

Em 2017 o padre Edemar Endringer assumiu como pároco da Paróquia Bom Pastor Praia da Costa. No dia 19 de maio daquele ano, foram comemorados os sete anos de caminhada. A celebração da data registrou a passagem de Comunidade para Paróquia, com a apresentação de uma carta de tombo e a missa presidida por dom Luis Mancilha Vilela.

A data é um marco importante e um gesto da Paróquia para agradecer e homenagear os leigos, fiéis, paroquianos, seminaristas, diáconos, sacerdotes e representantes da Igreja que integram ou já passaram pela Bom Pastor ajudando a escrever essa história.

Lar Frei Aurélio Stulzer encerrou as atividades em 2022

A Associação Lar Frei Aurélio Stulzer (Alfas), fundada em 12 de outubro de 1988, registrou o encerramento das atividades do Lar no dia 10 de outubro de 2022, em virtude da pandemia mundial de Covid-19.

A Diretoria da Associação redigiu uma carta, considerando a situação econômica e financeira da Associação, decorrente da pandemia ocorrida desde o início de 2020, que acabou atingindo, também, a capacidade de contribuição de todos os associados.

De acordo com a carta de encerramento, foram pontuadas as necessidades apontadas para a viabilização das atividades do projeto social nos modos em que funcionava antes da pandemia, que variavam desde a limitação da quantidade de crianças atendidas pelo Lar, até o ponto importante de não ter condições de conseguir cumprir todas as regras determinadas pela Vigilância Sanitária e exigidas, com rigor, naquele período da pandemia.

Ainda foi citada na carta, a necessidade de utilização do espaço ocupado pela Associação, por parte da Paróquia, para a possibilidade de expansão proposta para o novo espaço da igreja.

“Guardiões da memória”

Alguns fiéis como Vania e Arildo de Jesus têm histórias inseridas na fundação da Bom Pastor desde o início. E as trajetórias deles também fazem parte dessa caminhada de forma vívida, como fundadores da Bom Pastor. Eles acabaram se tornando os “guardiões da memória da igreja”. Organizaram e arquivaram documentos, imagens e informações. E hoje são os detentores de registros históricos e fotográficos importantes, que ajudam a relatar essa caminhada da criação da Comunidade até a Paróquia como existe atualmente.

Há 36 anos nascia a Bom Pastor Praia da Costa

Como visto ao longo de toda a trajetória, a iniciativa, a fé, a confiança e a união dos primeiros fiéis foram determinantes para dar origem ao que hoje se conhece como Paróquia Bom Pastor Praia da Costa.

Para alguns paroquianos, é impossível não refletir sobre as recordações da época de fundação da Comunidade Bom Pastor, realizada no ano de 1989. Em 2024 já são 36 anos completos de uma trajetória de devoção, resiliência, dedicação, amor, renovação e entrega para servir a Deus.

O futuro está na Tenda de Deus...

Em 2024 a Paróquia completou 36 anos de história, fé, devoção, comunhão e alegria no servir a Deus e evangelizar levando a Palavra de Jesus aos fiéis, paroquianos, moradores do bairro da Praia da Costa e dos bairros do entorno da Igreja, visitantes, turistas e a população que passa pelo Bazar da Paróquia e pela Praça Bom Pastor.

O melhor ainda está por vir. Os próximos passos estão sendo dados agora, com a ajuda, a participação, todo o apoio e empenho dos fiéis, paroquianos, visitantes, patrocinadores parceiros e todos aqueles que se sentirem tocados em contribuir com a campanha da obra da Nova Matriz da Paróquia e deixar um legado de fé e evangelização para as próximas gerações.

A “Tenda de Deus” vai tornar a Bom Pastor ainda mais segura, confortável, funcional, iluminada, acessível, com espaços amplos, moderna, bonita e acolhedora.